Cleomara vence o Miss Amazonas em 1992

Cleomara

Nesse texto podemos observar a narração da Folha de Coari sobre o concurso Miss Amazonas 1992 que aconteceu na cidade de Itacoatiara e foi vencido pela coariense Cleomara Araújo.

Cleomara
Cleomara Araújo e Mara Alfrânia

A beleza da mulher de Coari venceu pelo segundo ano consecutivo o concurso Miss Amazonas, realizado em Itacoatiara, no dia 1º de maio de 1992, na casa noturna Amazon Night.

A vencedora do concurso foi Cleomara de Araújo Costa, 17 anos, com 276 pontos. O segundo lugar ficou com a representante de Itacoatiara, Wicilene Brandão, 271 pontos, e a terceira classificação foi da candidata de Maués, Rosana Dias Pereira, com 268 pontos.

O prêmio da primeira classificada foi Cr$ 1 milhão, o da segunda, Cr$ 500 mil; o da terceira, Cr$ 200 mil. Este foi o terceiro ano de realização do Miss Amazonas Estudantil, promovido pelo grupo folclórico Dança do Vinho. O evento tem o apoio da Prefeitura de Itacoatiara. O seu objetivo, conforme os realizadores, é o de promover a integração dos municípios do Estado.

O concurso iniciou às 22h do dia 1 de maio, e 15 candidatas, representando vários municípios, inclusive uma de Manaus, desfilaram para a plateia que lotou a Amazon Night. Às 4h30min, da manhã de sábado, após a apresentação de diversas atrações, o resultado foi divulgado. Cleomara Costa foi eleita a Miss Amazonas Estudantil/92.

A coroa e o cetro foram entregues à vitoriosa pelas mãos da, também coariense, Mara Alfrânia Batalha, vencedora do concurso no ano passado. Cleomara Costa disse sentir-se feliz por levar o bicampeonato para Coari. Ela agradeceu o apoio da Prefeitura de seu município que patrocinou a sua ida para Itacoatiara, os trajes de noite e traje típico, usados nos desfiles.

Muitos prefeitos estiveram presentes no concurso e diversos municípios levaram caravanas de pessoas para torcerem por suas candidatas. A representação da Prefeitura de Coari em Manaus alugou um ônibus leito, que foi colocado à disposição dos coarienses.

Quem é ?

Cleomara de Araújo Costa, coariense da gema, filha do bancário Almir da Silva Costa (Mica) e da enfermeira Graça Araújo. Viveu sua infância e juventude morando na rua 2 de agosto, no bairro Tauámirim.

Foi uma aluna da escola Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na década de 80, se destacou muito nas atividades culturais e nos esportes, tornando-se atleta da seleção coariense de handebol na posição de ala.

Fonte: A Folha de Coari.

Cleomara
Cleomara de Araújo Costa na II Festa da Banana em 1990
Entrega da Coroa, Faixa e Manto entre as coarienses no Miss Amazonas

Leia mais sobre a cultura coariense em:

I Festa da Banana – 1989

História e Contextualização da Catedral de Coari

A Praça da Villa de Coary

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2 comentários em “Cleomara vence o Miss Amazonas em 1992”

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Archipo Góes

Minha Brisa Rosa

A autora relembra sua infância em Coari e as aventuras com sua bicicleta Brisa rosa, presente de seu pai em 1986. Após passeios noturnos pela cidade, um acidente lhe deixou uma cicatriz e encerrou sua relação com a bicicleta. A história mistura nostalgia e a lembrança de uma época marcada por diversão e pequenos riscos.

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Escadaria

O texto descreve uma viagem nostálgica da autora ao ser transportado de um trânsito parado para memórias de infância nos anos 80 em Coari. O caminho até a escadaria envolvia passar por figuras e locais marcantes da cidade. Ao chegarem ao rio, ela passava horas flutuando e apreciando aquele cenário.

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Dança
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O projeto “Corpos”, contemplado pelo edital Paulo Gustavo, oferece aulas gratuitas de Dança Contemporânea e Improvisação para jovens e adultos a partir de 11 anos. As oficinas exploram a expressividade corporal, a improvisação e o aprimoramento de técnicas básicas, com direito a certificado ao final do curso e uma demonstração artística para a comunidade.

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A crônica Correcampenses x Garantianos, narra a rivalidade entre os bois-bumbás Corre-Campo e Garantido em Coari, marcada por brigas e um episódio de violência em 1989. A retomada do festival em 1993 e a vitória do Corre-Campo geraram reações distintas. A crônica reflete sobre a polarização social, a cultura popular como identidade local e a importância da tolerância para a harmonia.

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Um dia de Santana em Coari em uma Igreja Ministerial

O texto narra a vivência da festa da padroeira de Coari, retratando a devoção à Santana, a padroeira da cidade, e a importância da fé para o povo local. A narrativa destaca a movimentação do porto, a participação dos trabalhadores da castanha, a procissão, a missa e o arraial, revelando a religiosidade popular e a cultura local. A história do patrão e dos trabalhadores da castanha ilustra a exploração do trabalho na região, enquanto a presença do bispo e dos padres reforça o papel da Igreja Católica na comunidade. O texto termina com a reflexão sobre a fé, a esperança e a importância da preservação da tradição.

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O Trio Guadalupe – 1987

O texto narra as memórias da autora sobre sua infância na década de 80, marcada pela paixão por filmes de dança e pela amizade com Sirlene Bezerra Guimarães e Ráifran Silene Souza. Juntas, as três formavam o Trio Guadalupe, um grupo informal que se apresentava em eventos escolares e da comunidade, coreografando e dançando com entusiasmo. O relato destaca a criatividade e a alegria das meninas, que improvisavam figurinos e coreografias, e a importância da amizade que as uniu. Apesar do fim do trio, as memórias das apresentações e da cumplicidade entre as amigas permanecem como um símbolo daquela época especial.

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