As Belezas de Coari – A Rainha do Solimões

as belezas corienses

Francisco Chagas Simeão da Silva

Coari
Igreja Catedral de Coari

Vou agora descrever
Porque há beleza demais
Começando a descrição
Do maravilhoso Caís
Que são obras do Governo
Feita pela Portobrás

Quem vem a esta cidade
Volta sempre com frequência
Por ver as maravilhas
Da avenida Independência
Coari uma cidade bonita
Que encanta com a presença

Esta cidade que falo
É bela de adorar
Pois no fim da Independência
Começa a Chagas Aguiar
E com o prefeito que temos
Cada vez vai aumentar

O prefeito tem administração
Pra trabalhar todo o dia
Em meio a Chagas Aguiar
Sobe o bairro Duque de Caxias
Um bairro bem movimentado
Tanto à noite como o dia

O prefeito luta tanto
E o povo pede retorno
Segue o Duque de Caxias
Que vai parar no contorno
Subindo mais um pouquinho
Vai dar de cara com o morro

O que temos na cidade
Não posso guardar segredo
Depois que termina o morro
Chega na Gonçalves Lêdo
Com a dica que estou dando
Já pode andar sem ter medo

Você seguindo tranquilo
Vai logo em frente encontrar
Uma praça muito bonita
Que vale apenas parar
E ficar observando
Que é bonito trabalhar

Coari
A Cidade de Coari

É a praça Tancredo Neves
Que a pouco foi construída
Para trazer mais beleza
A esta gente querida
E também para cidade
Mais atração e mais vida

É uma praça bonita
De tudo bem adequada
Tem uma quadra de esporte
Com bonita arquibancada
Para o povo apreciarem
A toda e qualquer jogada

Esta praça é em homenagem
Ao presidente falecido
Porque pelos brasileiros
De todos era querido
E da memória do povo
Jamais será esquecido

Estou falando da cidade
Só o que é verdadeiro.
Descendo a Gonçalves Lêdo
Encontra a Eduardo Ribeiro,
Uma rua construída
Num certo mês de janeiro

Vindo na Gonçalves Lêdo
Veja só de que me lembro
Não que tenha esquecido
Da avenida 5 de Setembro
Tenho que falar dela
Porque é da cidade um membro

Desci a 5 de Setembro
Vi a tristeza no rosto
Mais de repente vi a alegria
Na avenida 2 de Agosto
Com os prédios bem alinhados
Que não senti mais desgosto

Mesmo dia 02 de Agosto
Eu vi uma amplidão
Procurei ver o que era
É a praça São Sebastião
Que fica em frente a uma quadra
Onde acumula a multidão

Já cansado de andar
E com os fracassos nos membros
Foi me dar de encontro
Com a rua 15 de Novembro
Uma das bonitas ruas
Assim o povo está dizendo

Coari
Orla de Coari

A nossa cidade cresce
E o crescimento é permanente
Chegando na Getúlio Vargas
Vi as flores sorridente
E a praça ficando linda
De encantar qualquer gente

É como sempre tenho dito
Trabalhar não nos faz mal.
E sempre pensando assim
Agente chega ao ideal
E como vemos as construções
Dos abrigos municipais

Em diversas ruas da cidade
Isto vai ser construído
Para quando venha a chuva
Festejamos prevenido
Porque se não estiver
E um sufoco pro indivíduo

Estou querendo parar
Mas me volta na lembrança
Avenida 02 de Dezembro
Que não me sai da esperança
O maravilhoso QUARTEL
Que nos traz a segurança

Como progresso não falta
Mostrando seu valor
Todos juntos trabalhando
Para sermos vencedor
No inicio desta avenida
Tem a feira do produtor

Duas vezes por semana
Vem sendo realizada
Para que a população
Viva assim mais descansada
Comprando seu mantimento
Com os preços mais adequados

Vamos tomar conhecimento
Quais são os dias de feira
Para ficarmos sabendo
São os sábados e as quartas-feiras
Que é pra não ir outro dia
Para não fazer besteira

Quero deixar tudo escrito
Para nos dar mais conforto
Temos uma bela estrada
Que liga à cidade ao Aeroporto
Para pousar os Aviões
Trazendo os vivos e os mortos

Coari
Pôr do sol no Lago de Coari – Foto: Snitram

Já mexi com a cidade
Mostrei coisas sem igual
Vou distanciar um pouco
E falar da Zona Rural.
Que é pra levar a alegria
Pra todo povo em geral

Na Zona Rural nós temos
Escola pra mandar,
Com todos os acessórios
Para o aluno estudar.
Só não aprende os que não querem
Estamos pronto para ajudar.

Construído em alvenaria
Irei algumas citar.
Temos na vila Fernandes
Ipixuna e Camará
E ainda tem na Nazária
E na boca do Copeá

Itapéua também
Tem escolas construídas
Para não deixar o povo
Com dificuldade na vida.
Para que todos aprendam
A colher as coisas preferidas.

Em madeiras as escolas
São os triplos das citadas
Querendo mostrar com isso
Que todos são beneficiadas.
Porque o Governo ajuda
E a prefeitura não está parada.

Em diversos destes locais
Temos tudo à vontade.
Quando vem chegando a noite
Tem a eletricidade.
Pra clarear os barracos
E aumentar a felicidade.

O nosso prefeito vive
Ao povo dando assistência.
Mesmo nas horas difíceis
Quando aparecem as doenças.
E nós vivemos felizes
Pela suas persistências.

Mexi com a zona rural
Vou, voltar para a cidade
Para mostrar que temos
Mais algumas novidades.
Pra despertar a curiosidade
Dos velhos e da mocidade.

A cidade está, crescendo
A cada dia sem parar.
Surgiu o bairro Santa Efigênia
Com criança pra estudar.
Foi ali construído um grupo
Para poder melhorar.

Todas estas construções
Que temos apresentado
Temos o total apoio
Do Governo do Estado
Que uniu-se ao prefeito
E está sempre ao nosso lado

Com esta grande união
Entre estes dois senhor
Chegaram diversas máquinas
Da pá mecânica ao trator
Mostrando que só com o trabalho
É que possuímos valor.

Também caçambas e carros
Para ajudar a condução
Tanto para as estradas
Como para a construção.
Temos todos os aparelhos
Para uma boa administração.

E como nossa cidade
Vem crescendo a cada dia
Temos para nos ajudar
Uma grande Olaria
Nos fabricando tijolos
Pra construir moradias.

Estou falando apenas de uma
Que esta é da Prefeitura
Porque com ela funcionando.
Temos tijolos com fartura
As outras podem falhar
Mas esta está segura.

E tudo nesta cidade
Temos com perfeição,
Com a EMBRATEL montada,
Um veículo de comunicação
Para vivermos ligados
Com toda esta nação.

Nos servindo de instrumento
Para as necessidades daqui
Temos uma Rádio funcionando.
A RÁDIO RURAL DE COARI
Com diversas programações
Mostrando a beleza em si.

Com todo este progresso
Sem ter tempo pra parar não,
Temos pra nos divertir
Dois canais de Televisão,
Que nas horas de folga
Serve para diversão.

O progresso aqui é bonito
Garanto que não se acaba.
Temos a TV Amazonas
E também a AJURICABA
Para mostrarem ao povo
Tudo que se necessitava.

É de não deixar parado
A estes tantos valores
Porque vemos os esforços
De todos estes senhores
Se unindo ao prefeito
Os onze vereadores.

Com este grande progresso
Não posso ficar de lado
Como um simples escritor
Quero dar o meu recado.
Para ver o povo feliz
E nunca ninguém zangado.

Sinceramente eu digo
Insistindo com vocês
Mesmo sendo um Coariense
Espero com fé em Deus
As bênçãos maravilhosas
Operar nos filhos seus

Está gostando ? Então compartilha:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brisa
Literatura
Archipo Góes

Minha Brisa Rosa

A autora relembra sua infância em Coari e as aventuras com sua bicicleta Brisa rosa, presente de seu pai em 1986. Após passeios noturnos pela cidade, um acidente lhe deixou uma cicatriz e encerrou sua relação com a bicicleta. A história mistura nostalgia e a lembrança de uma época marcada por diversão e pequenos riscos.

Leia mais »
Escadaria
Crônicas
Archipo Góes

Escadaria

O texto descreve uma viagem nostálgica da autora ao ser transportado de um trânsito parado para memórias de infância nos anos 80 em Coari. O caminho até a escadaria envolvia passar por figuras e locais marcantes da cidade. Ao chegarem ao rio, ela passava horas flutuando e apreciando aquele cenário.

Leia mais »
dança
Dança
Archipo Góes

Corpos em Movimento: Workshop Gratuito de Dança em Coari

O projeto “Corpos”, contemplado pelo edital Paulo Gustavo, oferece aulas gratuitas de Dança Contemporânea e Improvisação para jovens e adultos a partir de 11 anos. As oficinas exploram a expressividade corporal, a improvisação e o aprimoramento de técnicas básicas, com direito a certificado ao final do curso e uma demonstração artística para a comunidade.

Leia mais »
Garantianos
Folclore
Archipo Góes

Correcampenses x Garantianos

A crônica Correcampenses x Garantianos, narra a rivalidade entre os bois-bumbás Corre-Campo e Garantido em Coari, marcada por brigas e um episódio de violência em 1989. A retomada do festival em 1993 e a vitória do Corre-Campo geraram reações distintas. A crônica reflete sobre a polarização social, a cultura popular como identidade local e a importância da tolerância para a harmonia.

Leia mais »
Santana
Literatura
Archipo Góes

Um dia de Santana em Coari em uma Igreja Ministerial

O texto narra a vivência da festa da padroeira de Coari, retratando a devoção à Santana, a padroeira da cidade, e a importância da fé para o povo local. A narrativa destaca a movimentação do porto, a participação dos trabalhadores da castanha, a procissão, a missa e o arraial, revelando a religiosidade popular e a cultura local. A história do patrão e dos trabalhadores da castanha ilustra a exploração do trabalho na região, enquanto a presença do bispo e dos padres reforça o papel da Igreja Católica na comunidade. O texto termina com a reflexão sobre a fé, a esperança e a importância da preservação da tradição.

Leia mais »
Guadalupe
Literatura
Archipo Góes

O Trio Guadalupe – 1987

O texto narra as memórias da autora sobre sua infância na década de 80, marcada pela paixão por filmes de dança e pela amizade com Sirlene Bezerra Guimarães e Ráifran Silene Souza. Juntas, as três formavam o Trio Guadalupe, um grupo informal que se apresentava em eventos escolares e da comunidade, coreografando e dançando com entusiasmo. O relato destaca a criatividade e a alegria das meninas, que improvisavam figurinos e coreografias, e a importância da amizade que as uniu. Apesar do fim do trio, as memórias das apresentações e da cumplicidade entre as amigas permanecem como um símbolo daquela época especial.

Leia mais »
maçaricos
Literatura
Archipo Góes

Os maçaricos do igarapé do Espírito Santo têm nomes

Maçaricos, aves e crianças, brincavam lado a lado no Igarapé do Espírito Santo em Coari–AM. Um local de rica vida natural e brincadeiras, o igarapé variava com as cheias e secas, proporcionando pesca, caça e momentos marcantes como a brincadeira de “maçaricos colossais” na lama. O texto lamenta a perda da inocência e da natureza devido à exploração do gás do Rio Urucu e faz um apelo para proteger as crianças e o meio ambiente.

Leia mais »
Rolar para cima
Coari

Direiros Autorais

O conteúdo do site Cultura Coariense é aberto e pode ser reproduzido, desde que o autor “ex: Archipo Góes” seja citado.