Alex Alves
Entra ano e sai ano
Sempre é o mesmo rojão
Trabalho diuturnamente
Faço minha plantação
Planto juta, planto malva,
Maniva e até feijão
Não esqueço do jerimum,
Melancia e do melão
São meses de labuta
É trabalho fatigante
Só sabe quem o faz
O quanto é estressante
Quando chega o mês de março
Começa a preocupação
Façamos um ajuri
Pra colher a plantação
Pois é tempo de enchente
Se não agirmos depressa
Poderemos ficar na mão
As águas cobrem a terra
Deixando-nos acuados
Nas pontas de terra firme
Ficamos todos ilhados
Rezando que as águas baixem
Pra voltarmos pro tapiri
Nosso palácio encantado.
Postagens Relacionadas
Professor do IFAM lança livro sobre resistências, rebeldias e fugas escravas no Amazonas provincial
O professor do Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Ygor Olinto Rocha Cavalcante (28), em parce...
O boi de França e o boi de Ioiô
O texto "O boi de França e o boi de Ioiô" é um importante documento histórico que contribui para a compreensão da cultur...
Panoramas Amazônico - Coary
E-Book Panoramas Amazônico – Coary – de Anísio Jobim
A História e a Cultura Coariense nas Rimas do Cordel
Essa publicação é o resultado da produção coletiva da segunda Oficina de Literatura de Cordel com tema "A História e a C...